a partir da visualização do episódio 6 dos “Grandes Livros – Sermão de Santo António aos Peixes”
Nascer pequeno e morrer grande é chegar a ser homem. Por isso nos deu Deus tão pouca terra para o nascimento e tantas para a sepultura. Para nascer, pouca terra; para morrer, toda a terra; para nascer, Portugal; para morrer, o mundo.
António Veira
“Muitas incertezas surgiram quando foi revelado que o sermão de António Vieira seria direcionado aos homens. Mas, então, porquê escrevê-lo aos peixes? Trata-se de um sermão sobre a arte de pregar, de mudar a visão do Homem, sobre como acabar com a corrupção existente. Vieira sabia que se não fizesse nada para mudar a mentalidade dos homens, a sua visão de um mundo melhor nunca seria alcançada.”
Sara Ornelas, 11º 06
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“Pe. António Vieira profere um sermão, ‘um sermão furioso’ com a perseguição dos colonos aos índios. O Sermão de Santo António aos Peixes era agora um sermão do padre Vieira aos homens, visto que os pregadores não faziam valer a lei de Cristo no Brasil. Critica grave e furiosamente os colonos, eram como os peixes que se comiam uns aos outros: os maiores comiam os mais pequenos e indefesos.”
Jesus Oliveira, 11º 17
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“Neste documentário, faz-se uma comparação entre a importância que os sermões tinham no século XVII (a arte de proferir sermões era uma das atividades mediáticas da época) e as vias de comunicação do século XXI.”
Catarina Martins, 11º 06
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“Em 1654, Vieira prega aos peixes, este sermão era, na verdade, dirigido aos homens. Começa por dizer ‘vós sois o Sal da Terra’. O sal refere-se aos pregadores, e a estes cabe a missão de impedir e acabar com a corrupção existente na Terra. Neste sermão, também elogia as virtudes dos peixes e critica os seus vícios.”
Carolina Gonçalves, 11º06
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“No século XVII, o ‘Pai Grande’ é detido na igreja de São João Baptista e é expulso do Brasil, sendo presa fácil para a Inquisição, visto que já não possuía a proteção de D. João IV. É amnistiado por D. Pedro II e parte para Roma, onde é valorizado. Por fim, regressa ao Brasil e morre aos 89 anos, em 1697, deixando um mundo intercultural revolucionado.”
Ana Sara Gonçalves, 11º 06
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“O padre António Vieira realça o papel do pregador e apresenta o exemplo se Santo António que, quando se viu hostilizado pelos homens, decidiu pregar aos peixes. A partir do conceito predicável ‘Vós sois o sal da terra’, Vieira diz-nos que ‘Santo António foi sal da terra e foi sal do mar.’”
André Gouveia, 11º17
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“O Sermão de Santo António aos Peixes era, na verdade, destinado aos homens, apesar destes nem sempre serem os melhores ouvintes e não estarem dispostos a ouvir ideias que consideravam bárbaras: ‘Já que não me querem ouvir os homens, oiçam-me os peixes’!”
Carlos Alexandre Santos, 11º06
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“Naquela época, a arte de fazer um sermão era um dom muito valioso, sobretudo para os padres, pois os vícios e as virtudes da alma humana eram mencionados ao povo através de um discurso alegórico.”
Mariana Gouveia, 11º06
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“Utiliza os peixes como metáfora para chegar aos homens, apontava as virtudes e os vícios dos peixes – a sua ganância, o seu egoísmo e traição. O Sermão de Santo António aos Peixes foi muito polémico e ainda hoje se aplica ao nosso mundo.”
João Marcelo Nunes, 11º06
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“Desde muito pequeno que António Vieira era um apaixonado pelos pobres. Já no Brasil, depois de se ter tornado padre, percorre as aldeias e o seu nome vai ganhando estatuto. Era conhecido por “Pai Grande”.
Luís Jasmins, 11º 06
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“Foi a sua coragem e a sua visão sobre os direitos do Homem, cerca de duzentos anos antes de estes existirem, que imortalizou Vieira na História portuguesa.”
Vítor Câncio, 11º 06
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“António Vieira, personificação da Lusofonia. Homem de força e coragem notável, fascinante, mantinha uma relação íntima entre a vida, a personalidade e a sua obra. Era considerado um cavaleiro da fé e todas as classes o queriam ouvir. Redigiu 200 sermões e 700 cartas. Pregou em Portugal, Brasil e Roma.”
Catarina Ritter, 11º 06
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“A sua luta pela dignidade humana continua a inspirar o futuro de muitos e o legado linguístico deixado por Vieira continua a inspirar muitos escritores nos dias que correm.”
Carlos Alexandre Santos, 11º 06
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“António Vieira era um visionário. Tinha uma visão pacífica e harmoniosa do futuro: Portugal seria o primeiro país a preparar a segunda vinda de Cristo.”
João André, 11º17