Funchal, 08 de agosto de 2012
Querido Diário,
Faz hoje duas semanas que cheguei à barragem. A vida aqui é muito diferente da azáfama da cidade, mas extremamente interessante. Os dias estão repletos de atividades onde o entusiasmo e o inimaginável são constantes.
Ontem à noite, fomos para a floresta onde fizemos uma fogueira a fim de fortalecer relações de amizade entre os jovens da barragem. Dizem que é no conforto e no aconchego que libertamos a nossa intimidade!
Todos nós discutíamos vários assuntos até que António, o mentor da barragem, levantou a questão do Tempo. Fez-nos perceber que o ser humano está preso nas rotinas do dia-a-dia, dando demasiado valor a assuntos insignificantes e esquecendo-se do que realmente importa, da verdadeira beleza da vida. O Tempo é das poucas coisas que não se consegue recuperar, daí que nunca devemos ter medo de arriscar, de agarrar as oportunidades nem de tentar seguir os nossos sonhos. Só temos uma vida, por isso todos os dias têm de ser aproveitados da melhor maneira, preenchidos de atividades agradáveis.
Este é o lema da barragem que tem como objetivo transmitir aos jovens a importância de aproveitarmos o nosso tempo e de realizarmos tudo o que pretendemos, sempre que tivermos oportunidade para isso. Nunca se deve deixar para amanhã aquilo que se pode fazer hoje. Estas reflexões mudaram a minha vida, o meu modo de ver e de agir perante as situações.
Quando regressar à cidade, mudarei o meu sentido de viver e aconselho-te a que faças o mesmo, querido Diário.
Tua, Mariana Nóbrega.
10º2
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Funchal, 16 de agosto de 2012
Querido diário,
Hoje voltei a casa depois de umas férias inesquecíveis.
Todos os momentos das férias foram momentos de diversão. Cheguei a Londres sem conhecer ninguém, tímido, diferente de mim próprio e talvez um pouco assustado. Fui mais obrigado pela minha mãe do que outra coisa, mas posso dizer-te, meu caro confidente, que lhe estou eternamente agradecido. Logo que cheguei fui bem recebido e, apesar de os primeiros dias terem sido muito complicados, depressa me senti em casa e, basicamente, “soltei-me”. Passei a comportar-me da maneira como normalmente faço e, no fim da primeira semana em Londres, já tinha imensos amigos.
Era uma escola de línguas, apesar de eu não a ver dessa forma. Para mim, tudo era uma experiência a reter na minha mente e, a meio da minha última semana de férias naquele paraíso multicultural, comecei a aperceber-me da maior dificuldade das férias, provavelmente das maiores dificuldades da minha vida… Como é que, depois de conhecer tantas pessoas extraordinárias de todos os cantos do mundo, é possível despedirmo-nos de um sítio onde fomos tão felizes? Como dizer “adeus” a amigos novos, mas inesquecíveis?
Obrigada por me ouvires.
Até breve.
Gonçalo Serradas
10º 4
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Funchal, 16 de novembro de 2012
Querido diário,
Eu, a Filipa, escrevo hoje para me relembrar de algo que eu acho bastante emocionante: as férias de Natal, quando fui à Polinésia Francesa. Lembro-me que, quando cheguei, fiquei completamente pasmada! A paisagem era incrível: várias ilhas com areia branca, mar com água quente e azulada. Quando cheguei ao hotel, o senhor acompanhou-nos até à nossas cabana, que ficava em cima da água e tinha uma mesa de vidro que dava para ver o mar, vários peixes e recifes. Fui visitar as várias ilhas e a sua cultura. Foi demais!
Gostei imenso, pois lembro-me de que, quando estivemos na praia, o meu pai apanhou uma alforreca que brilhava no escuro e a sua cor era linda e única.
Foram umas férias incríveis! Lembro-me até do que eu disse na altura: «Foi lindo, mas nunca me vou esquecer da água.» Adorei estas férias, pois foram inesquecíveis, as únicas férias que nunca irei esquecer. Um país onde nunca tinha estado e que gostei muito de visitar.
Filipa Santos
10º 11
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Funchal, 16 de novembro de 2012
Hoje é sexta-feira. Tenho teste de português, tenho uma miríade de trabalhos para completar, inúmeras apresentações para preparar. Ai, como já tenho saudades das férias! Férias de verão, de Natal, da Páscoa, tanto me faz. Se pudesse reviver aquelas férias de 2011, isso sim seria bom.
Ainda agora me lembro das belas tardes que passei com a minha família na sala daquele hotel. Os risos, as histórias, os desabafos que aquelas paredes ouviram. Será inesquecível também a formidável paisagem das esbeltas dunas da «Playa del inglés», naquela paradísica ilha de Gran Canaria. Lá vivi num dos mais bonitos retratos que a Natureza já pôde pintar, um fantástico pôr-do-sol em que o vermelho se fundia com o amarelo que, por sua vez, se fundia com a cor escurecida do céu. Diverti-me muito nessas férias, acho que são as únicas que realmente considero inesquecíveis e verdadeiramente memoráveis, mas, sem dúvida, na minha memória, o momento mais presente é a visão das maravilhosas montanhas daquela ilha aparentemente deserta, eram fantásticas!
Que saudades tenho daquele sítio. Quem me dera ter uma máquina do tempo e reviver aqueles momentos uma vez e outra e outra…
Rui Costa
10º 4
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