O retrato é de uma rapariga afegã, refugiada no Paquistão, em 2002, e foi capturado por Steve McCurry.
Os seus aspetos físicos mais significativos são os seus grandes olhos e a boca. O rosto desta rapariga é pequeno, o que indica que é muito jovem, está envolto num xaile verde e podemos observar um pouco da roupa de cores vermelha e preta que traz por dentro. A sua testa é grande, tem sobrancelhas finas, olhos grandes, amendoados, lábios carnudos e ressequidos. Atrás de si, tem uma parede cinzenta.
A impressão global que a fotografia produz é de maturidade. Parece-me que esta menina já sofreu muito devido à guerra, a sua expressão revela uma rapariga mais madura do que deveria ser. Os seus olhos azuis, realçados pelo xaile significam, na minha opinião, a sua inocência, o sonho de que o “pesadelo” em que vive acabe. Em contraste, está a roupa que traz por dentro, vermelha, que significa a força, a juventude, a sobrevivência.
Como já referi anteriormente, a sua expressão, a sua boca que parece não se abrir num sorriso há anos, os seus olhos sem vivacidade demonstram uma maturidade surpreendente, além de uma tristeza profunda.
Esta imagem tem uma função informativa, pois faz parte de uma reportagem. Para mim, essa reportagem pretende mostrar ao mundo o verdadeiro mundo em que vivemos, onde há crianças como esta e Sharbat Gula que têm experiências fora do normal e já sofreram tanto quanto uma mulher adulta. Mostra também que a guerra só causa desgraças e que a violência é o método mais utilizado para obter poder.
Concluindo, penso que o desejo desta rapariga é poder voltar a dormir descansada, a sonhar, na sua terra de origem e poder voltar a pensar como uma menina da sua idade.
Maria Freitas Oliveira
10º2
A fotografia na qual está retratada uma menina afegã com um xaile verde foi tirada em 2002, no Paquistão, pelo fotógrafo Steve McCurry.
O aspeto que mais chama a atenção é o facto de ter olhos azuis e grandes, que transmitem uma mensagem de força. A sua cabeça está coberta por um xaile verde e a menina tem uma pele branca. Os olhos são marcantes devido à sua tonalidade azul. Tem um xaile verde e uma camisola vermelha. As suas sobrancelhas são finas e o cabelo é castanho-escuro. Tem um nariz grande, contrariamente aos seus lábios, que são pequenos. Apresenta uma pele clara e sem imperfeições, visto ser uma rapariga jovem. O fundo do retrato é cinzento.
A impressão global produzida é de beleza e força, mas também de pobreza, pois o Paquistão é um país de muitos conflitos. O verde significa a esperança num futuro melhor e também a força e o vermelho simboliza o amor e a juventude. O azul dos seus olhos transmite a procura de um sonho, sendo profundo e marcante. Os seus traços físicos permitem-me concluir que é forte, pela sua posição e olhar, destemida, pois está a enfrentar a câmara de frente.
A função da imagem é claramente informativa, visto fazer parte de uma reportagem.
Concluindo, esta é uma imagem onde se retrata a fealdade da guerra, no entanto, a rapariga simboliza a esperança num futuro melhor e digno.
Eva Lopes
10º08
A presente imagem captada no Paquistão em 2002 por Steve McCurry ilustra a sociedade paquistanesa através de um só rosto, o da menina afegã.
Em termos de aspeto físico, são realçados os seus olhos azuis, o lenço verde que cobre o cabelo e a pele clara.
Em relação à descrição objetiva, é de salientar o seu cabelo liso e castanho, as sobrancelhas e os lábios bem definidos, pestanas curtas e nariz pequeno. O lenço verde é um aspeto desta fotografia que chama à atenção.
Olhando fixamente para esta imagem, a primeira impressão é de serenidade: os seus olhos azuis fazem lembrar as ondas calmas do mar, a espuma que estas fazem ao abraçar a areia. O lenço verde representa a esperança depositada numa vida que será, certamente, melhor do que a do momento. A tez pálida simboliza a inocência de uma menina de tenra idade e os olhos o pacifismo. O tecido vermelho, que se esconde por baixo da écharpe, é símbolo de vivências dramáticas, de virtudes guerreiras. É de realçar que esta é uma bela menina que esconde no seu interior uma chama, chama essa fruto da perseverança, da força e da serenidade que a caraterizam.
Esta imagem tem uma função informativa, pois ilustra uma reportagem.
Temos, portanto, um rosto sem nome com algo de angelical que, no entanto, cobre um segredo, não o segredo de um massacre, de uma guerra, mas sim algo íntimo e profundo, o segredo de uma singularidade.
Aléxia Gomes
10º08