À verdadeira luz de viver
Tenho tanto com que me debater e algo para vos dizer.
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Oh almas vagabundas do meu refúgio,
De vocês não espero entendimento.
Porém, como guardião deste berço, Terra,
Venho ao vosso encontro por um momento.
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Não passam de meras criações da Natureza,
Mas julgam-se donos do que a ninguém pertence.
Pobres criaturas que vivem no desengano
Que a vossa sorte não tarda com certeza.
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Nunca serão dignos de olhar para os céus
Ou de sequer sentir a grandiosidade das montanhas,
Porque desgraçadas almas apenas se preocupam
Com as suas sinistras e vãs artimanhas.
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Francisco Andrade, 12º3
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À derradeira luz da tecnologia
Sinto entusiasmo e insónias,
Que me fazem perder noites,
Noites intermináveis de downloads!
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Manter-me a par de tudo isto leva-me à loucura.
O meu corpo é invadido pelo avanço tecnológico
E sinto o êxtase a percorrer-me as veias,
Sedento de mais, de melhor, de poderosa evolução.
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Ah, poder ter videojogos de quinta geração
Com a qualidade de sétima e de oitava.
Pode tornar-me um ser único
Com esta evolução que me atormenta.
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Eia computadores, tablets e telemóveis
Eia placas gráficas e processadores
Eia discos rígidos e memórias RAM,
Eia tudo o que é tecnológico e belo!
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Laura Coelho
Sara Ornelas
12º3
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À poderosa luz do teu olhar
Que me faz sentir única e especial.
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O brilho do teu sorriso
Permite-me acordar todos os dias
Com força e alegria,
Faz as tristezas desaparecerem
Transformando-as em felicidade.
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É o teu simples e suave toque
Que me torna numa andorinha na primavera.
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Ana Nunes, Justine Neves e Laura Carvalho, 12º03
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À viciante luz das realidades
Tenho fascínio e cansaço,
Mas só para ver as novidades.
Horas no computador eu passo.
Telemóveis, televisões, computadores,
Todas estas tecnologias modernas
Ah! A evolução, tantos compradores
Só para não serem “homens das cavernas”.
Mara Pestana, 12º3
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À excruciante beleza dos jogos computorizados
Tenho fraqueza e sucumbo.
Sucumbo até ao limiar humano da dor, até em fera de transtorno me tornar,
E depois jogo mais um pouco!
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Oh poderosos mundos de fantasia,
Oh quantidades infinitas de vidas que tenho.
Ei-lá as a aventuras de amor e de vingança que vivo e que vivi!
Oh computadores, Oh Playstations, Oh Game Boys,
Oh mente eletrónica que faz o ridículo da minha!
Ahhhh esplendorosos gráficos, Ohhh gameplay divino
Arrrrrrrrg FPS que caem em pico me fazem como um nada que espera
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Ohhhhh bytes e bites e outros que tais,
Oh java, Oh html, oh sistema binário,
Que me levam ao orgasmo num mar de zeros e uns!
Ei-lá o verde jardim de números,
Ei-lá o som de música de 8-bits que me apaixona,
Ei-lá jogos que me agarram e me possuem e me enfurecem de paixão!
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Ei-lá, Ei-lá, Hup-lá
Ring-a-ding ding, Ring-a-ding ding
Eh-Oh, Eh-Oh, Eh-Oh
Oh-Oh-OH, Ah-Ah-Ah
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Ahhhh e seja eu levado a acabar cada jogo
Até que mais nada reste de mim!
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Miguel Pupo, 12º3
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À dolorosa luz das novas tecnologias
Tenho um olhar vanguardista e curioso
Curioso para os últimos lançamentos e os seus lindos preços
Preços que nos deixam com os bolsos rotos!
Telemóveis, computadores, tablets e outras modernices
Ah! Modernices que nos entusiasmam com as suas aplicações
Aplicações complexas e por vezes inúteis
Inúteis mas socialmente indispensáveis!
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Marco Correia e Maria Clara Alves, 12º 03
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Ao doloroso ruído e vibrar do meu telemóvel
Tenho curiosidade e medo!
Contenho-me rangendo os dentes, fera pela vontade de ir ver
Pela vontade de ir ver a novidade que me atormenta!
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Ó vibrações, ó toques polifónicos, brrrrrrrr eterno!
Forte vontade de cuscar aquele pedaço de tecnologia!
Em fúria fora e dentro de mim!
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Ana Ramos e Carolina Abreu, 12º3
Ano letivo 2013-2014