Durante muitos anos, o livro de papel perdurou, mas estará o seu fim já anunciado? A inovação de Gutenberg proporcionou-nos tal objeto, no entanto, ao fim de centenas de anos haverá um concorrente para ocupar o cargo? É então que surgem os livros digitais.
É certo que a juventude atual prefere os livros digitais, mais modernos e práticos, como se fosse uma forma de estilo e supremacia. Para além disto, pode-se facilmente nos tablets jogar, trabalhar e um grande leque de atividades que podem ser realizadas em tal dispositivo, e regressando aos livros digitais, podemos apontar notas neles e facilmente apagá-las novamente.
Além disso, estas tecnologias, com o passar dos tempos, vão-se tornando cada vez mais baratas e acessíveis à maioria da população, apesar de ainda sobrarem os custos de energia, mas, os livros tradicionais também andam acompanhados de outros custos, sem falar do desgaste que podem sofrer. Adicionando à conta, cabem centenas de livros num dispositivo que pesa pouco mais que um livro de setecentas páginas.
Por outro lado, com a presença de outras aplicações no aparelho, é frequente o leitor sentir-se tentado a utilizá-las, fazendo uma leitura menos interessada.
Para concluir, penso que o livro de papel continuará a existir durante mais algum tempo, mas não eternamente. Basta olhar para as crianças da atualidade para termos uma perceção sobre o futuro, visto que estão ligadas aos seus tablets, e isto, se os livros não perderem o estatuto de importância para elas. A leitura é importante, seja num papel, seja num ecrã!
Afonso, 11º2
Docente: Alexandra Ruas