A evolução tecnológica veio revolucionar a sociedade e o mundo em geral, modificando a forma de ser e estar dos indivíduos. As “auto-estradas da informação” e as redes sociais tornaram o mundo numa “aldeia global”. Hoje, é possível assistir a um dado acontecimento em tempo real, independentemente da distância. Toda esta evolução veio tornar mais acessíveis bens e serviços até então impensáveis. Por exemplo, no que diz respeito aos livros, em vez de nos deslocarmos à biblioteca podemos ter o livro que desejamos à distância de um clique. Porém, o prestígio do livro impresso mantém-se.
Será que algum dia o livro digital irá sobrepor-se ao livro de papel? Esta é uma pergunta muito pertinente cuja resposta ainda não conhecemos. Por outro lado, as características físicas como o toque ou o cheiro das folhas criam uma “relação” de proximidade entre o livro impresso e o leitor, que o livro digital não consegue oferecer. Afinal, para muitos “o livro é um amigo” que nos proporciona momentos mágicos, desde viagens no tempo a emoções indescritíveis que não conseguem ser 100% reproduzidas pelo e-book.
No entanto, existem diversas vantagens na utilização do livro em formato digital. Uma delas é a disponibilização permanente dos livros, ultrapassando o problema dos livros de papel que por vezes se esgotam. Por outro lado, existem plataformas digitais que possuem espaço para o armazenamento das obras o que beneficia o leitor em termos de gestão do espaço físico que este tem para os livros.
Concluindo, acredito que embora os suportes digitais venham facilitar o acesso ao texto escrito, nunca irão substituir o prazer de ler um livro impresso. Como nos diz Voltaire: “Um livro aberto é um cérebro que fala; fechado, um amigo que espera; esquecido, uma alma que perdoa; destruído, um coração que chora”.
Carlota Margarida Santos, 11º2
Docente: Alexandra Ruas