A leitura é e sempre foi algo associado ao livro impresso. Apesar das facilidades oferecidas pelas inovações tecnológicas, alguns defendem que as versões digitais dos livros impressos oferecem ao leitor uma experiência menos verdadeira de leitura.
Além disso, argumentam também que as alegadas vantagens associadas ao livro digital não passam de máscaras para os propósitos lucrativos duma indústria em crescimento. Porém, a realidade de um sistema capitalista propício a tais comportamentos não é sempre negativa, e por si só não glorifica o conservador leitor de livros impressos. A meu ver, a razão de ser do livro foi sempre a conservação das palavras e ideias, outrora efémeras e condenadas ao esquecimento. Nos dias de hoje, esse propósito permanece inalterado. No entanto, para o leitor moderno, tanto fará ler um livro digital ou impresso, cada um apresenta as suas vantagens em relação ao outro, mas os dois partilham a “alma” do livro, ambos satisfazem o propósito da leitura.
Assim, a importância dos livros reside unicamente nas suas palavras, o seu conteúdo, o resto é à escolha do freguês.
Miguel Caires, 11º 2
Docente: Alexandra Ruas