A foto foi tirada por Steve McCurry, na Fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão, em 1984, sendo esta capa da revista “National Geographic”, um ano após ser tirada (1985).
Os aspetos físicos mais significativos são os olhos redondos e verdes que revelam, desespero, insegurança e principalmente medo; a roupa rasgada demonstra marcas de guerra.
Quanto à descrição objetiva, a rapariga apresenta olhos apelativos e cativantes que são o foco fundamental do retrato; a sua expressão facial transmite os sentimentos de surpresa, tristeza e curiosidade; o cabelo despenteado e o manto manchado evidenciam as péssimas condições do campo de refugiados; o seu pequeno nariz, os lábios finos e as suas sobrancelhas revelam a sua pureza.
Quanto à descrição subjetiva, a impressão global produzida é de tristeza, revelando o contraste entre a beleza da rapariga e a fealdade da guerra. Os olhos verdes fazem-nos lembrar a esperança, a longevidade e a força; o manto vermelho aponta para morte, guerra e princípio da vida. Os traços físicos da menina revelam que esta é infeliz, pobre, miserável e está amedrontada.
Esta fotografia tem uma função informativa, pois tem como objetivo informar o mundo sobre o conflito bélico na fronteira entre o Afeganistão e Paquistão.
Para concluir, podemos afirmar que a beleza física desta jovem contrasta com a realidade de terror e crueldade imposta pela guerra.
Interrogamo-nos sobre o futuro desta jovem cujo lar é um palco de vida ou de morte devido à intolerância de quem faz a guerra.
António Morgado, Carlos Sapateiro, Inês Silva, Luís Fernandes e Catarina Araújo (10º31)
Docente: Paula Barradas