Na correria do dia-a-dia, o ser humano passou a desinteressar-se por tudo aquilo que realmente importava na vida.
Os valores que deveriam ter sido passados de geração em geração perderam-se com tanta evolução e mudança. Não digo que o nosso mundo não está bem melhor agora do que há uns anos atrás, até mesmo séculos, mas o que aconteceu ao amor? Ou à compaixão e à generosidade? Quando falo de amor, não me refiro a uma paixão ardente nem nada semelhante, mas sim ao amor de uma mãe para com o seu filho, a de irmão para outro irmão, à compaixão que sentíamos, ao dar sem esperar receber simplesmente nada… Tudo isto não foi esquecido, mas sim trocado pela ambição de ser alguém melhor que todos e pela ganância ou obsessão que temos pelo dinheiro. Para a nossa sociedade, sem posses financeiras, não somos nada nem ninguém.
Se calhar, está na hora de pararmos de levar a vida desta maneira e preocuparmo-nos com tudo aquilo que realmente merece a nossa atenção e que deve ser transmitido às gerações futuras.
Catarina Nóbrega (11º41)
Docente| Paula Barradas